"Veja, os meus cabelos estão molhados, caminhei horas pela chuva querendo e não querendo procurar você. Assim, da mesma forma como outros escolhem o apoio das pessoas ou a nudez do campo, ela escolhera o desafio da entrega.Podia esperar de qualquer um essa fuga, esse fechamento. Mas não em você (...) Por que então assim tão de repente e duro, por quê? Compreenda, eu só preciso falar com você. Não importam as palavras, os gestos, não importa mesmo se você continua a fugir... meus olhos quase verdes de tanto amor recusado, emoções informuladas pelo silêncio de noturna precisão - tudo convergindo para a pedra. Você se doou tanto quando eu não pedia, e no momento em que pela primeira vez pedi, você negou, você fugiu. Ela queria tanto que ele dissesse o nome dela assim bem devagarinho como se as sílabas fossem uma casquinha de sorvete quebrada entre os dentes."
Caio F.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
"dizer somos sempre bons amigos é muita mentira para mim..."
eu imploro, pode me chamar de qualquer coisa. Eu me deixo ser a colombina desgastada, a mulher infiel, a puta desgarrada, mas nunca, ouça com atenção, nunca me chame de amiga. Tudo que você quiser, por que quando você quer eu me deixo por qualquer personagem. Só não espere que eu seja sua mais nova amiga, isso eu não sou, isso eu jamais serei.
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