quarta-feira, 25 de março de 2009

Passei o dia inteiro pensando em escrever pra limpar um pouquinho a minha mente que só é de números, fórmulas e fatos. Daí uma amiga aparece contando que precisa escrever um texto filosófico, mas que não tem grande inspiração por que anda com a cabeça cansada e uma ansiedade exacerbada. Na mesma hora me vejo dentro dela (ela que é minha versão bem mais gostosa e baixinha) andando de mãos dadas com a inspiração que ela deixou em um bar qualquer.
Começo mais ou menos assim, na verdade começo com uma pergunta pra os senhores leitores; Porque um não é muito mais pesado do que um sim?
Sim, o "não" é não, e ponto final. exclamação dolorosa. O "não" não vem de reticências de esperança, ele realmente insiste em um ponto final. fim!
O "não" vem de medo, desejos interrompidos, indiferença, vaidade. O "não" nunca é o mais sincero, nunca é o que queremos de fato.
Já o "sim", esse é tão alegre, de confiança, auto-afirmação, de bar, de cerveja, de sexo, de paixão.
o "sim" é de "pode me chamar que eu vou", é de "quando eu cansar dos teus beijos te digo", é de chamar pra tomar uma cerveja, é de ficar sem ter medo de ser feliz, é de subir em palcos e não se importar se você foi ridícula, é de ir a bares nostalgicos e marcar reconciliações com pessoas do sexo "não"

Gosto do sexo NÃO, mas prefiro levar em consideração o teu SIM!

(Essa é pra minha versão mais baixinha, gostosa e cretina, Te amo!)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Hoje decidi gostar de você. Não, não decidi. Hoje eu acordei gostando de você.
E isso não tem nada a ver com sonhos, visões, paixão... Por favor, nem ache que tem alguma coisa a ver com paixão! Decidi isso hoje porque já venho cativando há séculos um carinho, uma admiração... Talvez por alguma infamidade que tenhas soltado ou simplesmente por carência da minha parte.
Ah! Hoje gosto e pronto.
E dependendo dos seus afagos continuarei gostando durante o resto do dia (talvez isso possa se estender até a noite); e na manhã seguinte, quem sabe?
Com um pouco de sorte chegaremos ao final da semana.

Mas caso seus olhares fiquem ausentes, graças a uma displicência qualquer, degosto de você.
E serei a mulher mais desiludida do mundo.
Mas amanhã...?
Amanhã acordarei gostando de...
hum...
Deixe-me ver...




(e qualquer desatenção, faça não
pode ser a gota d'água...)