terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco."

(Augusto dos Anjos)








aboli meu pai!

domingo, 28 de setembro de 2008

Descobri que tenho preguiça também e isso não está sendo nada produtivo últimamente.
queria pelo menos devorar uns livros e saber de tudo. gosto de gostar de saber e dialogar
coisas sem nexo com pessoas bem vividas. preguiça pra quê?
Quero voltar a escrever observações fatais de uma vida inútil, mas também tenho preguiça.
a preguiça me mata demais, não quero morrer com ela!
preciso estudar, mas como de costume a preguiça me pega de jeito, sem nenhum receio.
e eu fico a fechar os olhinhos até beber um gole de água que me deixa em estado de
êxtase. ai eu volto ao pensamento de estudante. estudo. durmo!
necessito encontrar amigos distantes, perdidos, errantes, fugitivos, amantes.
preciso encontrar, mas a preguiça me chama e eu vou pra cama dormir só mais
uma eterninadade.
ô preguiça da minha eternidade me deixa menos preguiçosa um pouquinho,
que é eu pra dá um pouco mais de carinho.

sábado, 27 de setembro de 2008

ontem

Me levaram pra uma festa. me fizeram andar horrores. me fizeram ser uma pessoa mais legal.
me fizeram experimentar Brahma fresh. me deram cana. me deram um show. me deram o
dom da dança. me deram a lenta embriaguez. me deram a vontade de cantar, a vontade
de ficar, a vontade de beber, a vontade de demonstrar coisas. me deram a embriaguez
fulminante. me deram um refluxo estomacal. me deram o sono, o sonho. me deram o
vomito. me deram o alivio. me deram a alegria. me deram a embriaguez passageira.
me deram um banho de gato. me deram 2 ônibus (quase o vale 2 horas de Cadoca.)
e por fim me deram uma cama e uma ressaca momentânea.


Será que eu queria tudo isso?


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

sONO


apresento a vocês o meu domingo a noite, com direito a acompanhante tolerante e meu abuso infernal.
chupa esse drops?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"também seria inesgotável escrever sobre beber mal. bebo depressa demais, e não há alternativas: ou praticamente adormeço dentro de mim e fico morosa, pensativa sem que um pensamento se esclareça como descoberta, ou fico excitada dizendo tolices do maior brilho instantâneo. mas - mas há um instante mínimo nesse estado em que sei como é a vida, como eu sou, como os outros são, como a arte deveria ser, como o abstracionismo por mais abstrato não é abstrato. esse instante só não vale a pena porque esqueço tudo depois, quase na hora. é como se o pacto com deus fosse este: ver e esquecer, para não ser fulminado pelo saber."

Clarice.