sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pensamentos soltos

Parada permaneço com a respiração ansiosa e o barulho da chuva caindo depressa, com urgência de molhar a minha vida. Fico aqui quieta, quase paralítica pensando no que devo fazer pra esquecer o que passou. aqui eu fico com as mazelas impregnadas do carnaval, as doenças que fiz questão de te contagiar pra não ser mais um no meio dos mortais. E o mundo é de contagios, nada a mais que isso. Aqui eu fico pensando em ver um filme pra aguçar a minha emoção, dizer a elas que eu ainda existo mesmo só, mesmo sozinha. Ler nessas horas seria uma boa idéia mas a vista treme, lagrimeja, doí e eu só olho pra parede branca refletindo nada com tudo, morte com ressureição.
Por fim, vejo toda foto rasgada, surrada com outros alegres humanos e eu tão psicopatazinha de quase 17 anos no meio dos miseráveis, eu que tô no meu inferno astral pré-aniversáriante.
Porque eu que me dizia tão cheia em 2009, me vejo vazia de tudo. Me mostro saturada do que nem me pertence, do que eu nem fiz. me sinto saturada do vazio.
Mas o mundo é outro, o mundo é de velocidade e eu me encontro parada no tempo com pensamentos que não vão me levar a uma vitória comemorada, mesmo sem saber porque eu tenho que ser vitoriosamente vestibulanda no final do ano.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Terça-feira de carnaval, dia 24 de fevereiro e uma ressaca ordinária em minha vida.
A mente pedia o carnaval da carne, mas o corpo pedia pra pará. o corpo pedia cama e doses homeopáticas, mas a mente queria o sexo sem nexo teu, do teu carnaval.
A tarde pediu Olinda sombria com furtos e familiares, mas a noite, essa pedia o fogo dos corpos necessitados; essa me media a dança, o evento, o artista e tudo que fosse eletricamente agitado.
Dentre os agitos quase pós-carnavalesco eu te encontro sublime e fechado, tão chato!
Porém com teus beijos eu encontrei o que jamais tinha achado antes.
E a gente rodava, se beijava, se abraçava e com olhares tontos e molhados quase pediamos pra não nos perdermos. Era a necessidade complexamente apaixonada; era o teu eu dentro do meu eu lírico.
Por fim quarta-feira, por fim o cinza da quarta-feira de cinzas, mas o vermelho que eu quero ter comigo o ano inteiro. "De janeiro a janeiro sem atropelos..."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Paixão
desespero
eu quero!

Tesão reprimido
carícias sexuais
beijos nos olhos

Silenciosas palavras
frases beijadas
olhares cegos

Te quero
t'quiero
te
que(ro)

Carnaval
fantasia
cerveja

Música
ouvido
samba

Me leva
me rega
me cega

vai embora
volta!

(lambe olhos, torçe cabelos!)