segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"No fim destes dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa e passa a mão na minha cara marcada, na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu ombro. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, e você me beija, e você me aperta, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem."

Caio Fernando Abreu






Eu gosto de dezembro, por isso devia tá mais cheia de esperança. tô tão jogada no mundo, tão dada as noites alcoólicas, aos pensamentos sexualmente ativos, aos luxos profissionais. Quero palavras, letras, livros, rimas ricas, quero tudo. mas um tudo produtivo, um tudo que vai me servir futuramente pra alguma coisa de mera importância.
Dezembro me remete sempre ao natal, aos entiqueridos todos bem Jofilsan, a esperança de um ano melhor, a procura insasiável por algo de bom tom. mas esse natal tá estranho, a essencia do dezembro tá diferente, sinto apenas o cheiro das árvores, dizem que é do Jasmim das flores, mas pra mim são cheiros de bairros árborizados, bairros que eu frequêntava loucamente e que hoje deixou de me servir, porém, continuam me fazendo chorar, me arrepiando por completa. o cheiro meu fode, o cheiro!

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