sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Saí na intensão. mas intensão de quê? por favor, não me pergunte, é uma pergunta muito complexa pra mim, certamente não saberia responder. Sei que o dia era de chuva, como aqueles que quando eu olhava pensava logo em pôr um casaco vermelho de lã, daqueles que você se sente quase uma "lady". Enfim, me sentia viva e sabia que por onde eu fosse eu daria uma risada gostosa e que ela me ajudaria a esquecer o acontecimento anterior. Pode até parecer irônia do destino, mas naquele dia eu me encontrava num lugar onde só existiam doidos, literalmente. doidos de cabeça, pé, mão, juízo, gritantes. doidos que aclamam, que chamam, se danam. pois é, me encontrei na Tamarineira, um tal de Rock na Tamarineira, e que de rock não tinha nada. era o "brega" popular que se familiarizava cada vez mais com aquelas criaturas tão carentes por vezes de apenas um sorriso. Ah, haviam "click's", muitos clicks insaciáveis; e como de costume muitas poses e trejeitos algumas vezes até bizarros. Confesso que me diverti demais, por algumas horas me senti até em casa. apesar das situações deprimetes e de saber a realidade dos que ali habitam, eu percebi uma alegria, uma alforia intensa que valeu meu dia.
Os dias loucos são os mais normais!

Um comentário:

Pela Colina disse...

éramos a luz dos loucos